terça-feira, 31 de agosto de 2010

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Suponhamos que o tempo não seja uma quantidade mais uma qualidade, como a luminescência da noite sobre as árvores no preciso momento em que a lua nascente toca o topo das copas.
O Tempo existe, mas não pode ser medido. Em um mundo onde o tempo não pode ser medido, não ha relógios, calendários, compromissos definidos.
Os Eventos são desencadeados por outros eventos e não pelo o tempo.
Em um mundo onde o tempo é uma qualidade, os eventos são marcados pelo cor do céu, o tom do sinal sonoro do barqueiro, o sentimento de felicidade ou medo quando uma pessoa entre em recinto.
O Nascimento de um bebe, uma invenção.
O encontro de suas pessoas não são pontos fixos no tempo, aprisionados por horas e minutos.
Em Vez disso deslizam pelo espaço da imaginação, materializados por um olhar, um desejo.
Da mesma forma, o período que se separa dois eventos e longo ou curto, dependendo do que acontece tais eventos, da intensidade da luz, do grau de luz e sombra, da visão dos participantes.
Algumas pessoas tentam quantificar o tempo, analisar o tempo, dissecar o tempo.
Elas são transformadas em pedra.
Seus Corpos ficam parados, congelados na esquina, frios, duros e pesados.