sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Me perguntaram qual a diferença entre o teatro e a telenovela, bem respondi que a graça de estar em cima dos palcos fazendo teatro e ter o prazer de mostrar as pessoas quem realmente somos, de mostrar o real, de mostrar a VIDA REAL, nos do teatro temos uma grande magia em nossas mãos- A ARTE DE EMOCIONAR e ao mesmo tempo de CHOCAR, de PROVOCAR, de MECHER na ferida adormecida, de saber conduzir a vida de uma maneira diferente, com um olhar diferente, com toques, etc.
Temos a magia de ensinar, formar, opinar, e fazer qualquer um ir para a imaginaçao que quiser sem ter medo do agora... acho que o que nos encanta e isso poder TRANSFORMAR e se JOGAR de cabeça no que acreditamos de verdade.







Diego Morais

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Tudo novo de novo...

Estamos aí mais uma vez juntos,unidos
Não é por que em menor quantidade que mais fracos
NÃÃO!!!!!!!!
Começamos tudo do zero,tudo novamente
Um novo trabalho,um novo texto
Um novo desafio...
Eu particulamente estou gostou gostanto muito
Sei que temos muito pra aprender,pra melhorar
Mas esse é só o começo,e eu sei que estamos motivados
Tudo vai dar certo,basta a gente lutar e acreditar!!!

Eu acredito... e vcs???

Agatha Miklos

terça-feira, 9 de agosto de 2011

SONHO INSANO

Nasce a Esperança...


A Esperança de se realizar um Sonho


O Sonho movido por um Desejo


O Desejo a caminho da  Realidade!!!!




Este grupo nasceu do Amor a Arte! 
E hoje através de elementos como carinho, amor, confiança e dedicação 
estamos crescendo (apesar de termos diminuído...)


Os laços estão mais vivos
o carinho mais forte
e a maturidade mais presente!!!


Sinto-me orgulhosa de ser "INSANA"


ANA PAULA LOPES





quinta-feira, 9 de junho de 2011

NÃO FOI DESSA VEZ

Ressurge o "GRUPO INSANIDADE", não que ele tenha deixado de existir algum dia, mas criamos uma nova forma. O grupo havia sido formado por amigos e sempre se manteve por essa amizade - algo que nos dava muito orgulho. Porém, a arte de encenar em muitas vezes ficava de lado e nos deixava sem objetivo.
Se manter no grupo foi se tornando uma carga pesada para alguns. Outros objetivos passaram a exigir a mais de alguns membros, enquanto outros não encontravam o seus objetivos dentro do grupo.
Uma reunião e o coração do INSANIDADE se parte, enquanto ás lágrimas são derramadas cinco dos nove membros não veremos mais em nossa sala de ensaio.
Mas, como na vida "aprendemos mais com a dor do que com o prazer", a dor de vermos nossos amigos deixando o grupo nos fez rever nossos conceitos de "GRUPO DE TEATRO".
Não seremos mais movidos pela amizade dentro do teatro, não digo que seremos profissionais porque não somos, mas estaremos juntos nos ensaios por um único objetivo: "FAZER TEATRO".
E assim começamos a nossa nova caminhada. Decidimos não continuar fazendo o que já faziamos a oito meses, tinhamos e temos sim a capacidade de continuar o "PROCESSO INFANCIA" - Nome dado ao nosso processo que é voltado ao mundo da criança - mas, como este trabalho havia sido criado entre amigos e para aquelas determinadas pessoas, optamos por guardá-lo para o futuro, e passamos a procurar outro texto para fazer.
Chegamos ao concenso de fazer um texto que já tenha sido escrito e não criar um próprio, pois acreditamos que assim chegaremos ao final mais rápido. Contudo, faremos a escolha de um escritor ainda "desconhecido", afinal, não queremos que as pessoas vão nos ver com certas espectativas de personagens.
Enfim, este é o resumo de como anda o "GRUPO INSANIDADE" hoje. O grupo não acabou porque alguns saíram, mas estamos mais focados no teatro.


Jairo Gomes

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Brincar de Viver  ( Composição: Guilherme Arantes )

Quem me chamou


Quem vai querer voltar pro ninho


E redescobrir seu lugar


Pra retornar






E enfrentar o dia-a-dia


Reaprender a sonhar


Você verá que é mesmo assim, que a história não tem fim


Continua sempre que você responde sim à sua imaginação


A arte de sorrir cada vez que o mundo diz não






Você verá que a emoção começa agora


Agora é brincar de viver


E não esquecer, ninguém é o centro do universo


Que assim é maior o prazer






Você verá que é mesmo assim, que a história não tem fim


Continua sempre que você responde sim à sua imaginação


A arte de sorrir cada vez que o mundo diz não






E eu desejo amar todos que eu cruzar pelo meu caminho


Como eu sou feliz, eu quero ver feliz


Quem andar comigo, vem


Lá - lá - lá- lá - lá...






Você verá que é mesmo assim, que a história não tem fim


Continua sempre que você responde sim à sua imaginação


A arte de sorrir cada vez que o mundo diz não.






Lá - lá - lá- lá - lá...







terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Se eu fose eu – Clarice Lispecto



“Quando não sei onde guardei um papel importante e a procura se revela inútil, pergunto-me: se eu fosse eu e tivesse um papel importante para guardar, que lugar escolheria? Às vezes dá certo. Mas muitas vezes fico tão pressionada pela frase “se eu fosse eu”, que a procura do papel se torna secundária, e começo a pensar. Diria melhor, sentir.
E não me sinto bem. Experimente: se você fosse você, como seria e o que faria? Logo de início se sente um constrangimento: a mentira em que nos acomodamos acabou de ser levemente locomovida do lugar onde se acomodara. No entanto já li biografias de pessoas que de repente pasavem a ser elas mesmas, e mudavam inteiramente de vida. Acho que se eu fosse realmente eu, os amigos não me cumprimentariam na rua porque até minha fisionomia teria mudado. Como? Não sei.
Metade das coisas que eu faria se eu fosse eu, não posso contar. Acho, por exemplo, que por um certo motivo eu terminaria presa na cadeia. E se eu fosse eu daria tudo que é meu, e confiaria o futuro ao futuro.
Se eu fosse eu” parece representar o nosso maior perigo de viver, parece a entrada nova do desconhecido. No entanto tenho a intuição de que, passadas a primeiras chamadas loucuras da festa que seria, teríamos enfim a experiência do mundo. Bem sei, experimentaríamos enfim em pleno a dor do mundo. E a nossa dor, aquela que aprendemos a não sentir. Mas também seríamos por vezes tomados de um êxtase de alegria pura e legítima que mal posso adivinhar. Não, acho que já estou de algum modo adivinhando porque me senti sorrindo e também senti uma espécie de pudor que se tem diante do que é grande demais.”